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segunda-feira, 5 de abril de 2010

REFLEXÃO DA SEMANA

   O estudo concreto do eleito de Deus é Deus. O estudo apropriado ao cristão é a divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa prender a atenção do cristão é nome, a natureza, a pessoa, a obra, as ações e a existência do grande Deus que se chama Pai. Nada é melhor para o desenvolvimento da mente que contemplar a divindade.
   Trata-se de um assunto tão vasto que todos os nossos pensamentos se perdem em sua imensidão. Tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infínitude. Podemos compreender e aprender muitos outros temas derivando deles certa satisfação pessoal e pensando enquanto seguimos o nosso caminho: “olha, sou sábio!”
   Mas quando chegamos a esta ciência Superior e descobrimos que nosso fio de prumo não consegue sondar sua Profundidade e nossos olhos não podem ver sua Altura, nos afastamos, pensando que homem pode até ser sábio, mas não passa de um potro selvagem dizendo: “nasci ontem e nada sei”. Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente que os pensamentos sobre Deus.
   Ao mesmo tempo, porém, que este assunto humilha a mente, também a expande. Aquele que pensa com freqüência em Deus terá a mente mais aberta do que alguém que caminha penosamente por este estreito globo. O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e este crucificado, e o conhecimento da Divindade na gloriosa Trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem, que a investigação dedicada, cuidadosa e contínua desse grande tema. Ao mesmo tempo que humilha e expande este assunto é eminentemente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para cada ferida, na meditação sobre o Pai há consolo para todas as tristezas e na influencia do Espírito Santo alívio para todas as mágoas.

Texto adaptado do sermão de Charles Spurgeon 1855

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